A informação como você nunca viu

Foto: Divulgação
fila
Dor e sofrimento no HGR; paciente sem cirurgia eletiva
FILA DA MORTE

9 mil sem cirurgias no HGR

Pacientes aguardam na fila da morte no HGR; Saúde em colapso sem cirurgias eletivas

Ao assumir o governo em 2019, Antônio Denarium prometeu revolucionar a Saúde e acabar com a tão sofrida fila de espera por cirurgias eletivas do HGR, mas após três anos, o número de pacientes só aumentou e o atendimento médico piorou na rede estadual.

Hoje, mais de 9 mil pacientes aguardam na fila das cirurgias eletivas no Estado. Antes da pandemia, havia cerca de 4 mil pacientes aguardando por alguma cirurgia. Agora, esse número é mais que o dobro. Muitos morreram no HGR sem conseguir se operar.

Cirurgias eletivas são aquelas que não são considerados de urgência ou emergência, mas que impossibilitam milhares de pessoas de se locomover e trabalhar.

Para se ter ideia, para zerar essa fila de 9 mil pacientes em um ano, o governo teria que fazer ao menos 24 cirurgias por dia, todos os dias, incluindo feriados e fins de semana. Contudo, os procedimentos foram suspensos na rede estadual de Saúde.

E sem alternativas, pacientes passaram a fazer “vaquinha” on-line na tentativa de arrecadar fundos para pagar a cirurgia na rede privada. São varios os casos. As cirurgias não saem por menos de R$ 12 mil.

“Você pode estar precisando, necessitando de uma cirurgia, mas se você não tiver um apoio financeiro por trás, se você não tiver dinheiro, não faz nenhuma cirurgia pelo Estado”, lamentou um motoboy, acidentado em 2019.

O motivo da demora das cirurgias eletivas no HGR, segundo a Sesau, se dá por conta da pandemia da Covid-19, que fez com que o estado suspendesse temporariamente os procedimentos. Mas a justificativa não convence porque o governo federal alocou mais dee R$ 20 milhões para a realização das cirurgias.

 

MARACUTAIA

Para reduzir o número de pacientes à espera de cirurgias, o governo disse ter contratado uma empresa especializada para realizar mais de 6 mil operações em até 180 dias.

Mas a empresa pode fazer entre 10 a 12 cirurgias eletivas por dia. Então, se seguir com essa média, a empresa só deve atender cerca de 2.160 pessoas até o fim do contrato, o que representa menos da metade das 6 mil cirurgias previstas.

A empresa contratada é a Slim, de Fortaleza (CE). O contrato é de mais de R$ 6.3 milhões, o que dá cerca de R$ 1 mil por procedimento.

 

Blá, blá, blá…

A Sesau veio de novo com papinho furado, historinha pra “boi dormir”, por isso nem publico a potoca.

 

Não servem pra nada

Roraima tem dois deputados federais médicos, Hiran e Jhonatan, que nada fazem para amenizar o sofrimento do povo. Aliados do governador, ambos fecham os olhos para a triste realidade da Saúde estadual.

Publicidade

Veja também:

Publicidade