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Deputada federal Helena Lima foi condenada e agora está inelegível por oito anos
MARTELO BATIDO

Helena está inelegível até 2032

Deputada federal foi condenada pela Justiça, acusada de montar um esquema de compra de votos em 2024 em São João da Baliza

A deputada federal Helena Lima, conhecida como Helena da Asatur, foi declarada inelegível por oito anos pela Justiça Eleitoral. A decisão, proferida pela 4ª Zona Eleitoral de São Luiz do Anauá impõe uma punição severa à parlamentar por sua participação em um esquema de compra de votos durante as eleições municipais de 2024 em São João da Baliza, na região Sul de Roraima.

Segundo a juíza Rafaella Holanda Silveira, responsável pela sentença, Helena da Asatur estruturou uma rede para captar eleitores por meio de listas partidárias. Os candidatos do grupo de Helena recrutavam moradores e, em troca do voto, ofereciam passagens de ônibus e pagamentos em dinheiro. O objetivo era favorecer a candidatura do vereador Adriano Costa, de São João da Baliza, apontado pelo Ministério Público como marido da prima da deputada.

A decisão afirma ainda que recursos da Asatur, empresa ligada à família da parlamentar, foram utilizados para bancar tanto o transporte quanto a distribuição de dinheiro. Os valores pagos variavam entre R$ 400 e R$ 700, caracterizando, segundo a magistrada, clara prática de aliciamento eleitoral.

Pix e caixa dois

Além dos repasses em espécie, a investigação identificou o uso de transferências via Pix para movimentar recursos de campanha. Para a juíza, o conjunto de pagamentos eletrônicos e dinheiro vivo demonstra o uso de caixa dois, já que essas transações não foram incluídas na prestação de contas oficial.

As sanções também alcançam aliados da deputada. O vereador Adriano Costa teve o diploma cassado, enquanto sua esposa, Davilmar Lima Soares, e a cunhada, Dorgileia Lima Sousa, foram igualmente declaradas inelegíveis por oito anos.

Apesar da decisão já ter sido publicada, o caso ainda poderá ser analisado por instâncias superiores. Até lá, o processo segue em aberto, sem resultado definitivo.

Para a Justiça Eleitoral, o conjunto das irregularidades configura uma violação grave dos princípios democráticos, combinando abuso de poder econômico e manipulação do voto por meio de vantagens financeiras oferecidas diretamente aos eleitores.

Fonte: Roraima 1

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