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Calor ultrainfernal; Bloco E do HGR não tem ar-condicionado há mais de mês
CALOR ULTRAINFERNAL

HGR vira “recepção do inferno”

Há mais de mês que o anexo do HGR, inaugurado este ano, está sem ar-condicionado; O calor é infernal

O faraônico bloco E do HGR, inaugurado este ano, está sem ar-condicionado há mais de um mês. O calor ultrainfernal de Boa Vista transformou o anexo virou em uma “sauna”. Pacientes e servidores vivem suadinhos no insalubre ambiente hospitalar.

Uma denunciante, que preferiu não se identificar, reclamou, com toda razão. Ela disse que existem 60 leitos no bloco. Destes, 30 estão sem ar-condicionado.

“É um desrespeito. Falam que vão arrumar, mas não ajeitam nada. Os funcionários estão sofrendo com isso, porque é muito calor. Familiares de pacientes levam ventiladores”, denunciou.

Tamanho o descaso, que esta semana os pacientes foram removidos ao hospital Lotty Iris. “Empurraram os pacientes como cachorros, tudo para o Lotty Iris”, reclamou.

 

Mais descaso

Outra denunciante disse que o cardiologista demora muito para atender, e que por isso o risco cirúrgico é grande, uma vez que esses profissionais avaliam exames para saber se o paciente está ou não apto para ser operado.

“Eles falam que têm 48h para responder a um parecer, mas já 5 dias esperando. Às vezes, o médico até quer operar, mas a cardiologia não faz o exame de risco cirúrgico”, lamentou.

 

Não é de hoje

É a terceira denúncia do Bloco E. Em julho, a filha de um paciente fez a mesma denúncia de falta de ar-condicionado. A Sesau afirmou que havia acionado uma equipe técnica para fazer a manutenção. Só mentira. No dia 1º de agosto passado, Cláudia Lira também denunciou o calor infernal no Bloco, em vão.

 

Olha o papo furado…

A Sesau veio com um papinho besta, de novo, dizendo que o componente eletrônico de um dos aparelhos queimou com a queda de um raio, mas a peça já foi comprada em São Paulo e já está chegando (kkkkk me engana que eu gosto).

Sobre a transferência de pacientes, a direção do HGR informou que comunicou os familiares sobre a necessidade de transferência para a retaguarda do Lotty. Sobre a demora para emitir exame de risco cirúrgico, a Sesau disse que frescura dos pacientes e que a denúncia não procede.

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