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Foto: Divulgação
jalser preso
Miliciano, ex-deputado quer meio milhão de indenização só porque foi algemado, tadinho
TÁ, CHEIROSO!

BONITÃO – Jalser ainda quer grana

Miliciano, o ex-deputado pede indenização porque foi algemado, tadinho; fuleiro já deveria estar na “jaula”

Já condenado, o ex-deputado Jalser Renier, fundador da 1ª milícia de Roraima, pediu indenização de R$ 500 mil por ter sido algemado durante sua devida prisão na Operação Pulitzer II. O fuleiro alega que o Estado abusou da autoridade, pois ele não se negou a cumprir as ordens dos tiras.

Mandante do sequestro e da tortura do jornalista Romano dos Anjos, Jalser foi em cana no dia 1º de outubro de 2021. A prisão ocorreu quase um ano após o crime. Outros comparsas de Jalser também foram em cana.

“Não bastasse a privação de sua liberdade, aquele foi motivo de zombaria em razão do uso indevido das algemas, fatos estes que lhe geraram uma inquietação pessoal, ante a vexatória humilhação promovida pelo requerido”, diz trecho de argumentação da defesa, em processo que tramita na 2ª Vara da Fazenda Pública. (Tá, cheiroso!)

Além do indecente pedido, o bandidão incluiu o gasto com custa e honorários de seus advogados. No entanto, em decisão inicial, o juiz Luiz Alberto de Morais deu prazo de 15 dias para que Jalser “comprove o pagamento das custas de ingresso”.

Em fevereiro deste ano, o fuleiro teve o mandato devidamente cassado na Assembleia Legislativa por quebra de decoro. O MP de Roraima diz que Jalser é um bandido de alta periculosidade, “cabeça” de milícia em Roraima.

 

Milicianos na tranca

As investigações duraram quase um ano até que a Polícia Civil deflagrasse a primeira operação, a Pulitzer. Em 16 de setembro de 2021, o MP e as polícias Civil e Militar prenderam seis policiais militares, também milicianos, e um fuleiro ex-servidor da ALE.

Já no dia 1º de outubro, o MP deflagrou a segunda fase da operação e prendeu o bandidão do Jalser. Além de prender mais três militares investigados pela força-tarefa criada para elucidar o crime.

Três dias depois, os deputados estaduais se reuniram e decidiram, por unanimidade, manter a prisão do parlamentar, mas no dia 6 de outubro, os velhos de toga do STJ, com justificativa de imunidade parlamentar, concederam liberdade ao fuleiro.

Da mesma forma, no dia 26 do mesmo mês, o MP denunciou o deputado Jalser Renier (SD) por oito crimes no caso Romano dos Anjos, a maioria hediondo.

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