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Foto: Divulgação
araponga
Carro de espionagem do Jalser na rua da casa de Sampaio
ESPIONAGEM

Jalser monitorava Sampaio

Ex-presidário pagava R$ 27 mil por mês a um delegado araponga do DF

O presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, deputado Soldado Sampaio (PCdoB) disse em depoimento ao MP que, em 2019, foi vigiado por um dos policiais militares milicianos, preso na operação Pulitzer, a mando do então presidente Jalser Renier.

À época, Sampaio juntou filmagens e informou à Secretaria de Segurança Pública, pedindo providências. O delegado-geral da Polícia Civil também foi informado. Mas até o momento, Sampa nunca foi chamado para prestar depoimento.

“Peguei as imagens da minha casa, da casa de vizinho, do itinerário que fazia todo dia e constatei que, por uns quatro a cinco dias, a gente era acompanhado permanente por uma moto e carros que se revezavam nesses acompanhamentos. Levantamos todas essas imagens, identificamos o policiai que estava fazendo isso e constatamos que ele fazia parte da equipe da Siso, que era um trabalho de inteligência da Assembleia”, disse Sampaio.

Nas imagens é possível ver os veículos que estariam participando dessa vigilância em frente à casa de Sampaio, inclusive, uma motocicleta que, de acordo com Sampaio, pertence ao sargento da PM Nadson José Carvalho Nunes, também preso na operação Pulitzer.

A Siso era a Seção de Inteligência e Segurança Orgânica da Ale-RR, extinta por Sampaio assim que assumiu.

“A Siso era um departamento que ficava à disposição da presidência fazendo, segundo eles, esses trabalhos de inteligência, não sei com qual objetivo e intenções, mas, assim que assumi a presidência, extingui de imediato e devolvi todos os policiais que faziam parte, inclusive, exonerei um especialista em arapongagem, em espionagem, que era um delegado da polícia do Distrito Federal”, afirmou Sampaio.

O delegado ganhava um cargo comissionado de R$ 27 mil, mensal.

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