Encapetada, a Justiça Eleitoral decidiu acabar com a patifaria no “baixo clero” da política macuxi. Na semana passada, pegou o vereador Adriano Costa (MDB), em São João da Baliza, e agora cassou mais três na infernal BV City: Genilson Costa (Republicanos), presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, Roberto Franco e Adnan Lima, do Democracia Cristã (DC).
Os dois primeiros tiveram a campanha política turbinada em 2024 pelos “donos” dos partidos em Roraima, mas acabaram “caindo” por compra de votos. Os outros dois cristãos perderam o mandato por inventarem candidaturas de “pepekas”. Tudo mentira, só tinha “gobilão” no DC.
A “crocodilagem” no DC rolou após o ex-vereador Ruan Kenobby, execrado pelas urnas nas eleições passadas, abrir o bocão e entregar o esquema no partido, que burlou o percentual mínimo de 30% de mulheres na chapa.
Então, após apuração da denúncia, o juiz da 5ª Zona Eleitoral não pensou duas vezes e meteu a martelada na estranha cabecinha da dupla. Sacanagem do Kenobby. Não foi eleito e entregou os “irmãos” do DC.
Segundo Kenobby, algumas “pepekinhas” apenas foram inscritas para constar na lista de candidatura, sem campanha real. Elas recebiam R$ 1 mil mensais para fazer parte do esquema. Kenobby apresentou até comprovantes de depósitos. Quem pagava, advinha? O pobre diacho do Miúdo, que também recebia grana em espécie e repassava às “laranjas”.
Além da cassação dos mandatos, Genilson, Franco, Lima e Adriano foram declarados inelegíveis por oito anos, mas poderão recorrer no cargo. O traíra do Kenobby também está inelegível por oito anos.