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Foto: Gedeão Macuxi
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Assembleia regional da OPIR ocorreu na comunidade indígena Sauparu, na região da Serra do Sol, no Uiramutã
SERRA DO SOL

Povo Ingarikó discute desafios e avanços na Educação

Educadores buscaram alternativas para melhorar o fornecimento da merenda escolar e a infraestrutura das escolas em regiões de difícil acesso

Professores indígenas da etnia Ingarikó, na região da Serra do Sol, no Uiramutã, participaram nos dias 26 e 27 deste mês de uma assembleia regional promovida pela Organização dos Professores Indígenas de Roraima (OPIR). A reunião ocorreu no malocão da comunidade Sauparu, no extremo Norte de Roraima, e contou com a presença de educadores, lideranças indígenas e do secretário municipal de Educação, Damázio de Souza Gomes.

A pauta da discussão girou em torno dos desafios e avanços na área educacional nas comunidades indígenas da Serra do Sol. Os professores também fizeram uma avaliação geral da atuação das redes estadual e municipal de ensino, buscando alternativas para melhorar o fornecimento da merenda escolar e a infraestrutura das escolas.

A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Deporto (Semecd) do Uiramutã deu apoio logístico à Seed, colaborando no transporte de materiais de limpeza destinados às escolas estaduais da região de difícil acesso.

Durante a assembleia, dirigentes da OPIR reforçaram o compromisso conjunto entre professores, lideranças e gestores públicos em busca de melhorias para a educação indígena a partir do fortalecimento do diálogo entre as comunidades e as instituições.

O encontro também contou com a presença de várias lideranças indígenas da região e técnicos da Secretaria de Estado Educação (Seed). O secretário municipal de Educação, Damázio Gomes, informou que a assembleia é fundamental para a educação indígena porque é o espaço onde as decisões são tomadas de forma coletiva, garantindo que a educação escolar seja autônoma, diferenciada e respeite as particularidades de cada povo.

“Ela permite a participação da comunidade na formulação de políticas públicas, no fortalecimento da identidade, da cultura e da língua, além de ser uma ferramenta democrática para a formação dos povos originários”, concluiu Damázio.

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