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Foto: Divulgação
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Jalser chegou a ser preso, mas como tem muita grana, foi solto dias depois
DEPUTADO MILICIANO

Sociedade pede cassação de Jalser

Está rolando um abaixo-assinado on-line que pede a cassação do fuleiro do deputado miliciano

A sociedade civil organizada fez um abaixo-assinado on-line e pede a cassação do deputado miliciano Jalser Renier, único do Brasil. Conforme a petição pública, as assinaturas devem ser protocoladas como representação na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). Até hoje à tarde, 268 pessoas já haviam assinado o pedido.

“Não pode. Mais uma vergonha para a classe política de Roraima. Temos um bandido de alta periculosidade no Parlamento. Roubou centenas de milhões do povo, por isso ainda está solto. Jalser tem que pagar pelo crime hediondo que cometeu. A Justiça deve ser feita”, reclamou dona Maria, aposentada de 82 anos lá do Pintolândia.

De acordo com o documento, o pedido de cassação ocorre por quebra de decoro parlamentar. Isso por causa dos escândalos de corrupção, bem como a prisão de Jalser. Ele mandou sequestrar e torturar o jornalista Romano dos Anjos.

O abaixo-assinado cita ainda que o deputado foi preso por diversas vezes, inclusive, na “Operação Praga do Egito”, que virou escândalo na imprensa nacional. Era “gafanhotão” do então governador Neudo Campos.

“Como não lembrar que, no ano de 2003, Jalser Renier foi preso durante a “Operação Praga do Egito”, deflagrada pela Polícia Federal, onde foi acusado de ser um dos principais operadores do esquema e de ter recebido o valor de R$ 1.319.852,69 em recursos públicos desviados , entre janeiro e julho do ano de 2002”, diz o texto.

 

Pedidos de cassação

No dia 5 de outubro, o pediu a cassação do Jalser na ALE-RR, quatro dias após a prisão dele na operação Pulitzer. A representação aponta quebra de decoro parlamentar e requer a perda do mandato.

No dia 19 de outubro o jornalista mais fofinho de Roraima, Iury Carvalho, também pediu o afastamento de Jalser por 60 dias. Já no dia 10 de novembro, Iury entrou com uma nova representação na ALE-RR. Dessa vez ele pediu o andamento do processo.

 

Prisão dos milicianos

Jalser, nove policiais militares milicianos e um ex-servidor da ALE-RR foram presos nas duas fases da Operação Pulitzer, denunciados pelo Ministério Público de Roraima. A Assembleia decidiu, por unanimidade, manter a prisão do parlamentar.

Entretanto, um tal de Rissato, ministro do STJ, concedeu o relaxamento da prisão de Renier, mas a Justiça de Roraima impôs medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

Depois disso, o deputado pediu para retirar as medidas, mas o STJ negou e determinou que a ALE-RR decidisse sobre o caso.

Em contrapartida, todos os outros presos também entraram com pedido de habeas corpus no STJ. Contudo, todos tiveram o pedido negado. Só o Jalser conseguiu porque roubou milhões.

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