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UFRR assinou termo de criação do primeiro museu indígena de RR
TERMO ASSINADO

UFRR vai criar o 1º museu indígena de RR

Objetivo é valorizar saberes, memórias e cultura dos povos originários, reafirmando o compromisso da UFRR com toda a comunidade

A Universidade Federal de Roraima (UFRR) assinou, na última quarta-feira, dia 17, a resolução de criação do Museu dos Povos Indígenas da instituição (MuPI). A solenidade ocorreu no Salão Nobre da Reitoria, localizado no campus Paricarana, zona Norte de Boa Vista.

Na ocasião estiveram presentes o reitor da UFRR, José Geraldo Ticianeli, membros da comissão responsável pelo projeto, professores, representantes da Pró-reitoria de Planejamento (PROPLAN) e Pró-Reitoria de Infraestrutura (PROINFRA), além de lideranças indígenas.

Conforme a Resolução, o MuPI será o órgão responsável por preservar, pesquisar, valorizar e difundir os saberes, culturas, memórias e patrimônios materiais e imateriais dos povos indígenas.

O museu será encarregado de ações de ensino, pesquisa, extensão e atividades museológicas, promovendo exposições, formações e projetos em articulação com as comunidades indígenas, unidades acadêmicas e demais setores da UFRR e da sociedade.

Durante a cerimônia, o professor e presidente da comissão de acompanhamento da criação do museu, Elder Lanes, agradeceu aos profissionais que colaboraram com o projeto e o reitor da UFRR, José Geraldo Ticianeli, enfatizando que o museu surge como um marco institucional e simbólico para a universidade.

“O museu possui o propósito de valorizar os saberes, as memórias e a cultura indígena reafirmando o compromisso da UFRR com a comunidade roraimense. Com a assinatura, abre-se a possibilidade de diálogo institucional com o Ministério dos Povos Indígenas, Ministério da Educação, o Ministério da Cultura, além de agências de fomento e outros”, destacou.

O professor da UFRR e representante da comissão, Jonildo Viana do Santos, explicou que foram mais de três anos de tratativas e articulações com a universidade, além de sociedade civil, organizações indígenas, assessorias e instituições públicas ligadas a temática.

“O reitor nos deu a tarefa de pensarmos a utilização do espaço e depois de algumas reuniões resolvemos pensar em um espaço de memória. Queremos que o MuPI seja destinado para o ensino, pesquisa e extensão e que estabeleça o diálogo intercultural entre os povos indígenas e não-indígenas”, afirmou o professor.

Implementação em etapas

A implementação do MuPI ocorrerá por meio do Plano de Implementação ocorrido em etapas, sendo a primeira o programa institucional do museu com elaboração do plano museológico, desenvolvimento da política de acervos, articulações com órgão parceiros, entre outros.

Ainda segundo a resolução, a segunda etapa será a criação da coordenação de museologia e patrimônio indígena e na fase três a criação do MuPI como órgão suplementar, estabelecimento de quadro de pessoal, disponibilização de edifício, aprovação do plano museológico, do regimento do museu pelo Conselho Universitário, entre outras, ações.

“Realizaremos essas primeiras etapas até chegar na fase de inauguração para visitação, ensino, pesquisa e extensão. Entre essas etapas estão reforma no prédio, adequação do espaço, acervo e reserva técnica, busca de parcerias (técnicas e financeiras). Para o futuro também queremos ter um espaço virtual para com a ajuda da tecnologia divulgarmos o museu pelo mundo afora”, explicou Jonildo.

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