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Brigadistas do Uiramutã não recebem há três meses alimentação do governo do Estado
NO UIRAMUTÃ

Brigadistas estão há 3 meses sem receber alimentos do Governo

Descaso por parte da Femarh; combatentes do fogo enfrentam dificuldades por falta de alimentação

Brigadistas do Uiramutã, ao Norte de Roraima, denunciam que estão há quase três meses sem receber alimentação do Governo do Estado, por meio da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Femarh). Eles já enfrentam dificuldades financeiras. Alguns estão almoçando e jantando na casa de amigos.

A falta de envio da alimentação ocorre desde a troca de presidente na Femarh, ocorrida no dia 29 de agosto passado, quando Wagner Severo Nogueira assumiu no lugar de Glicério Fernandes.

Enquanto o governo do Estado não manda os mantimentos, a Prefeitura do Uiramutã está ajudando os brigadistas. “Difícil nossa situação. Esqueceram da gente e não mandam mais comida. Como podemos trabalhar desse jeito?”, questionou um brigadista, que preferiu não se identificar.

O governo estadual contratou este ano 260 brigadistas para atuar no combate de incêndios florestais durante o período de seca em Roraima. Os novos brigadistas deveriam reforçar o atual efetivo de 364 bombeiros militares, designados para atuar no combate ao fogo. Mas no caso do Uiramutã, dos 15 brigadistas que vieram, quatro já abandonaram o trabalho por falta de alimentação.

“Estamos tirando do próprio bolso porque a Femarh não está cumprindo com suas obrigações. O contrato prevê que a alimentação seria fornecida pelo governo do Estado, mas isso não está acontecendo. Queremos saber porque a nossa alimentação foi suspensa”, reclamou o brigadista.

Este ano foi aprovado o Projeto Roraima Verde, do Corpo de Bombeiros, pelo Fundo da Amazônia. O projeto garantiu o repasse ao Governo do Estado de R$ 45 milhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O dinheiro deve ser investido na compra de equipamentos, estruturação de equipes, alimentação e no fortalecimento das ações de prevenção, monitoramento e fiscalização ambiental. Só que os brigadistas do Uiramutã sequer têm o que comer.

Aguardando resposta – Na tarde de hoje, dia 30, a reportagem do Crazy News solicitou resposta da Femarh e da Secom do Palácio Senador Hélio Campos. O espaço está aberto.

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