“Quando assumir, vou acabar com a farra no governo. Vou acabar com a corrupção. Vou reduzir o número de secretarias, acabar com apadrinhamentos, cargos comissionados, vou abrir concurso…”. Assim prometeu Antônio Denarium. Só balela, historinha pra boi dormir.
Hoje, o governador faz justamente o contrário do que prometeu durante sua campanha. Na contramão, Denarium agora vai criar mais cargos comissionados na estrutura do governo.
Os cargos, se aprovados pela Assembleia Legislativa de Roraima, ficarão à disposição da PGE. São 20 vagas com salário de R$ R$: 4.180, o que vai custar R$ 1 milhão anual aos cofres públicos. Isso sem contar 13º e férias.
Denarium já enviou a indecente mensagem governamental à ALE para aprovação. Também já publicou no DOE de anteontem, dia 8. Os 20 assessores (apadrinhados e cabos eleitorais) auxiliarão os procuradores (me engana que eu gosto).
“Cabide de emprego”
Denarium já criou novos cargos e novas secretarias. No mês de setembro, por exemplo, ele criou três. Em uma delas, nomeou sua amada esposa, a Simone. Em outra nomeou o “lambe saco” Deilson Bolsonaro. Na terceira secretaria, nomeou Paulo César Martins, outro “lambe saco”.
Depois, seu Antônio criou a Fundação de Amparo à Pesquisa de Roraima (Faper), que fará a mesma merda que já faz o Iact.
Dena ainda fez mudanças na Secretaria de Articulação Municipal. Além de mudar o nome, também aumentou o número de cargos comissionados de 35 para 133. Isso representa uma despesa anual de mais de R$ 4,1 milhões apenas com pessoal, sem contar com 13º e férias.
De olho na reeleição
Com a criação de cargos e secretarias, o governador segue na contramão da reforma administrativa. No começo, ele se comprometeu em reduzir o número de secretarias de 37 para 9. O objetivo era enxugar a folha de pagamento e reduzir gastos. Só balela.