A Defensoria Pública do Estado de Roraima (DPE-RR) inicia a campanha “Agosto Lilás” de combate à violência doméstica, com um evento marcado para o próximo sábado, dia 5, no Centro de Atendimento Social (CAS) Vila Jardim, no bairro Cidade Satélite, na ZO da BV City. O evento é aberto ao público.
Com o lema “Dê um corte na violência doméstica: Roxo, só na unha”, a campanha da DPE-RR vai ofertar, durante a ação de sábado, os serviços de orientação e atendimento jurídico nas áreas do direito de família, além de solicitação de 2ª via do registro civil por meio da Defensoria Itinerante.
A Defensoria Especializada de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher também estará presente para atender mulheres que sofrem violências, bem como atender pessoas que tenham presenciado alguma agressão. Ainda promover educação em direitos.
As pessoas participantes do evento também vão contar com serviços de embelezamento e esmaltação ofertados pela Casa da Mulher Brasileira, por meio da Coordenação Estadual de Políticas Públicas para Mulheres de Roraima, iniciativa da Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social, do governo de Roraima.
Para convidar a população, a DPE-RR realizou uma panfletagem no no Residencial Vila Jardim (Feira livre, prédios do Residência e no Colégio Estadual Militarizado Irmã Maria Teresa Parodi).
Defensoria da Mulher – Somente no período de janeiro a julho de 2023, foram realizados 2.515 atendimentos, dos 2.766 agendados na Defensoria Especializada da Mulher. Nesse mesmo período, foram processados 1.602 pedidos de Medidas Protetivas de Urgência (MPU).
O serviço de psicologia da Defensoria Especializada da Mulher também atendeu 186 sobreviventes que buscaram auxílio para a revogação das MPUs solicitadas há menos de 90 dias, sendo que algumas justificaram o retorno ao relacionamento com o agressor.
A defensora pública Terezinha Muniz, titular da Defensoria Especializada da Mulher e idealizadora da campanha, destacou a relevância desses dados como mobilizadores para ações de consciencialização, prevenção e rompimento dos ciclos de violência.
“Estes números nos servem como mobilizadores para ações de consciencialização, prevenção e rompimento dos ciclos de violência, nos quais algumas mulheres estão inseridas, justificando a proposta de implementação de forma continuada, de ação educativa e sensibilizadora para uma conjugalidade saudável”.
