Jalser Renier, único deputado miliciano do Brasil, avacalhou geral com o povo nordestino durante a sessão de hoje, dia 30, na Assembleia Legislativa de Roraima. O condenado e presidiário deputado, de forma sarcástica, imitou o sotaque do deputado Jorge Everton, nascido em Aracaju, Sergipe.
É que o Jorge é o relator da subcomissão que analiza o processo de cassação do fuleiro do Jalser. Em resposta, Jorge lamentou a postura do deputado miliciano por “ironizar suas origens nordestinas ao usar o sotaque típico daquela região”.
O que Jalser esqueceu é que a população de Roraima é formada por boa parte de nordestinos, justamente o povo que ele tripudiou.
Jorge lembrou o quanto os nordestinos foram e são importantes para a criação e desenvolvimento de Roraima.
“Cara de pau”
Ainda durante a tumultuada sessão, Jalser disse na cara de pau que sofre perseguição (me engana que eu gosto). Falou também que foi abandonado pelos colegas, tadinho. Em seguida, denunciou um esquema de “rachadinha” na Assembleia.
“Tive informações que nessa Casa existem 80% de deputados que recebem dinheiro do cidadão e coloca no bolso. Eu tive essa informação”, disse o deputado miliciano, sem moral para denunciar porra nenhuma.
A “denúncia” do fuleiro do Jalser ocorre após o Jorge dar andamento ao processo de cassação. A oitiva das testemunhas estava prevista para as 15h de hoje, mas o desembargador Mozarildo Cavalcante preferiu dar tempo para Jalser se safar. Cancelou a audiência.
Desespero
Jalser pediu que o Jorge suspendesse a reunião. “Minha thola”, respondeu o gato do Jorge. Depois, o deputado miliciano acionou o Tribunal de Justiça de Roraima, mas o juiz também respondeu: “Minha thola”. Cheio de “tholas”, então, o fuleiro recorreu aos velhos pombas moles de Brasília, do STF. Acabou que o desembargador Mozarildo Cavalcante suspendeu a bendita audiência.
“Curta e grossa”
A ALE foi curta e grossa, que nem a “thola” do Jorge. Ressaltou que Jalser quer apenas frescar, tumultuar a porra do processo de cassação. Disse também que ele quer tirar o foco porque sabe que quebrou o decoro parlamentar ao mandar dá uma taca considerada no jornalista mais gato de Roraima, o Romano.
A descabelada
Logo após o discurso do deputado miliciano, a descabelada deputada Lenir, uma das irmãs “Cajazeiras”, saiu em sua defesa, vejam vocês. Disse que o parlamentar tem direito à ampla defesa. Em seguida falou que estava chateada, mordida da vida, por que o fuleiro do Jalser falou que todos os colegas são covardes.
