A PGR “cortou e aparou a curica” do Chico “cuecão de couro”, não concordando nem um pouquinho com o relatório entregue pela PF aos velhos de toga do STF, com a conclusão do inquérito que mira o senador, flagrado com dinheiro no toba. A Procuradoria quer o aprofundamento da investigação.
Em outubro, o “cuecão de couro”, na cara dura, pediu ao Supremo o arquivamento do inquérito, dizendo ele por falta de justa causa penal. Então, o ministro Luís Barroso, que nem gosta de dinheiro, enviou o caso à PGR.
No pedido, a defesa do Chico afirma que o trabalho investigativo da PF não aponta qualquer tipo de participação do senador em fraudes licitatórias na Sesau. Só não explicou porque Chico meteu grana no seu “cofrinho”.
O subprocurador Humberto Jacques afirmou que a continuidade é necessária para evitar que fatos supostamente ilícitos fiquem sem apuração.
O “cuecão” é investigado por desviar grana da Sesau, que deveria ser utilizada no combate ao Corona. Mais de dois mil já morreram em Roraima por causa da pandemia. O senador foi apontado como um “gestor paralelo” da Sesau.