Índios milicianos do Conselho Indígena de Roraima (CIR) fecharam a estrada que dá acesso à comunidade Água Fria, na região das Serras, no Uiramutã, Norte de Roraima, e isolaram mais de 20 comunidades.
Uma mulher e um homem, que dizem ser lideranças indígenas, gravaram um vídeo e divulgaram nas redes sociais. Os dois afirmam que a estrada está fechada para todos e que nenhum carro vai passar, “só o carro da Sesai com paciente”, avisam.
O CIR volta a desafiar a Justiça, que na semana retrasada mandou a PM ir à região desbloquear a estrada do Água Fria. Os índios receberam os policiais a flechadas e pedradas. Um ficou ferido e várias viaturas da polícia foram quebradas.
Mais de duas mil pessoas, entre índios e não-índios, moram nas comunidades, depois da criminosa barreira em Tabatinga. Somente na comunidade Água Fria são mais de 350 moradores e comerciantes, que precisam se deslocar até a Capital, Boa Vista.
“Eles não podem bloquear a estrada. Mais de 20 comunidades estão isoladas. Ninguém entra, ninguém sai. É uma afronta à Constituição Federal, que garante o sagrado direito de ir e vir do brasileiro, índio ou não-índio”, reclamou um morador da região, que preferiu não se identificar.
Armados com arco e flecha, porretes e facões, os milicianos do CIR agem com truculência na barreira, até com os índios de outras comunidades, que não concordam com a política terrorista empregada pelo Conselho.
“Intimidam os próprios parentes, moradores da Água Fria, que não concordam com eles. Os não-índios são ameaçados de morte. É terrorismo o que fazem”, denunciou um morador.
Terrorismo
Semana retrasada, após confronto na criminosa barreira montada na comunidade Tabatinga, índios milicianos do CIR incendiaram um ônibus do transporte escolar, que estava estacionado na RR-171.
O CIR é bancado por Ong’s internacionais e sofre forte influência de padres europeus, que pregam uma ideologia que está provocando a segregação racial. A região é uma das mais ricas do planeta em minérios precisos, o que desperta a cobiça internacional.
