O espertalhão do seu Antônio já entrou na história da política roraimense como o “governador dos comissionados”. Ele criou mais de mil cargos em menos de dois meses, em ano de eleição, em detrimento dos candidatos aprovados em concurso público. É muita sacanagem.
Denarium não está nem aí e nem liga para o esforço que milhares fizeram, perdendo noites de sono, estudando para passar em concurso público. Vossa excelência prefere empregar no governo cabos eleitorais e puxa-sacos, que vão balançar bandeirinha para ele em outubro próximo, tudo às nossas custas.
Há dois meses, o governador criou três secretarias, sem finalidade alguma, e nelas colocou seus apadrinhados, muitos até analfabetos de pai e mãe, enquanto os concursados da PM, por exemplo, que estudaram pra caramba, continuam aguardando a merecida convocação.
A “farra dos comissionados” é tão desavergonhada em Roraima que se estendeu até ao MP, órgão ministerial que deveria dar exemplo de bons costumes. Denarium extinguiu mais de 120 cargos de carreira por lá e criou outras dezenas de comissionados.
Denarium também criou agências e institutos que não servem pra porra nenhuma, só como “cabide de emprego”. A estimativa é que o contribuinte roraimense pague mais de R$ 50 milhões em salários para os empregados e cabos eleitorais do governador.
Mais recente, Denarium criou 20 novos cargos comissionados na Procuradoria Geral do Estado (PGE). O custo mensal é de R$ 183.931 aos cofres públicos. Enquanto isso, o pessoal da Educação não tem reajuste salarial há seis anos.
A verdade é que Denarium está usando o dinheiro público para empregar e pagar seus cabos eleitorais, de olho nas eleições que se aproximam. Crime explícito. Só a Justiça não vê.