Depois, o presidente Pascoal chamou a professora Vera, mediadora da OMUNGA. A professora aposentada, que atuou por 27 anos no Magistério, disse que estava muito emocionada porque deu aula, no Sul do Brasil, sobre a cultura dos povos originários do Norte, e que naquele momento estava presenciando tudo ao vivo.
“Primeiro peço licença para pisar nesta terra sagrada. É muita emoção ver essas crianças e jovens dançando suas músicas tradicionais. Só tenho a agradecer a todos vocês”.
Vera em seguida cantou a música “Tocando em Frente”, de Almir Sater, e arrancou aplausos. Também mediadora da OMUNGA, a professora Marina adiantou um pouco o que os professores encontrariam nas oficinas.
“O livro é muito importante porque mostra a história da comunidade, de um povo. E isso tem que ser compartilhado com outros. A leitura também é importante para a criança porque tem o poder de humanizar”, ressaltou Marina.
Lembrou do Ziraldo – A mediadora concluiu seu discurso, lembrando uma frase muito reflexiva do cartunista Ziraldo: “o livro poderia fazer parte da cesta básica, de tão importante que é”. Depois, Pascoal reuniu à frente da mesa toda a equipe da OMUNGA e cada integrante se apresentou.
Os alunos fizeram uma nova apresentação e ao final, juntos com os convidados, dançaram o Parixara. O secretário Damázio, então, encerrou o evento agradecendo mais uma vez a todos.
As oficinas do projeto OMUNGA no Monte Roraima começam nesta quinta-feira, dia 25, e vão até a sexta-feira, dia 26, pela manhã e à tarde, na escola municipal Antônio Rodrigues, na sede do município. Os participantes terão café da manhã, almoço e janta, tudo por conta da Secretaria Municipal de Educação, da prefeitura do Uiramutã.