Maracutaia à vista. A empresa Alvo Consultoria abriu uma pesquisa eleitoral escrota, hoje, dia 4, e a registrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O questionário fraudulento considera apenas quatro pré-candidatos ao governo de Roraima, mas direciona questões específicas a apenas dois, Denarium e Teresa, ex-prefeita.
O documento aponta como pré-candidatos: Antonio Denarium (PP), Fábio Almeida (PSOL), Pastor Izamar (PTB) e Teresa Surita (MDB). Lá pelo meio, a pesquisa começa a sacanagem e só faz perguntas para enaltecer a “surrada” imagem do Dena.
Seis de 22 questões são específicas sobre o governador, sendo uma sobre o avanço de Roraima no atual governo, outra sobre aprovação das ações do Executivo e uma terceira sobre o grau de satisfação com a gestão do Dena nos três últimos anos.
As outras duas perguntas são sobre como o eleitor se sente e qual a área de maior necessidade da população do estado. Ao final há duas questões direcionadas ao Dena e à Tequinha.
“Na sua avaliação, você acredita que o Governador Antonio Denarium é:”, diz a questão que dá como opções “corrupto”, “trabalhador”, “honesto”, “um bom governador” e “não sei avaliar”.
Respondo: CORRUPTO.
SÓ MARACUTAIA
Olha a maracutaia. No registro feito no TSE, a agência de notícias Wn Moreira foi responsável pela encomenda da pesquisa. Mas o número de contato da empresa fornecido à Receita Federal não existe. Também não há e-mail para contato, ou seja, é uma empresa “fantasma”, apenas de fachada para enganar o pobre diacho do eleitor roraimense.
Além disso, o quadro de sócios da Wn Moreira é composto pelos mesmos donos da empresa “O Painel”, responsável pela contratação do Instituo Phoenix, no ano passado, para sondar a corrida ao governo de Roraima. O Painel é um jornalzinho escroto que tem esquemas com o governo do Estado. Milhares de exemplares desta bosta são espalhados pelos gabinetes do Palácio, todo santo mês, puro desperdício de dinheiro público.
O Instituto Phoenix responde a vários processos por fraudar pesquisas eleitorais. O dono? José Juvenil Coelho, já condenado a dois anos de prisão por crime eleitoral.
O instituto não tem site oficial e apenas alimenta, a cada dois anos, uma página fuleira no Facebook com resultados encomendados da pesquisa fraudulenta. Nas eleições de 2020, o TSE suspendeu a divulgação de pesquisas na página deles no Face.
