O “porquinho quebrou” e agora o governo estadual não tem dinheiro para contratar brigadistas, o que significa dizer que Roraima vai continuar queimando neste período de forte estiagem.
A triste e lamentável notícia foi dada ontem, dia 22, pelo presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), Glicério Fernandes.
Em agosto do ano passado, quando a seca começou em Roraima, a Femarh anunciou um processo seletivo para contratar mais de 200 brigadistas, mas foi só “blábláblá”. Os novos brigadistas começaria a trabalhar em outubro, mas… até hoje.
Fernandes veio com um papinho besta, jogando a culpa pra cima da lei de responsabilidade fiscal que, segundo ele, já está ultrapassada, por isso a Fundação não pode fazer as contratações.
A falta de brigadistas implica diretamente no combate aos focos de incêndio em Roraima. A Defesa Civil Municipal de Amajari e Uiramutã já denunciaram que não há brigadistas suficientes para apagar os incêndios.
Mas segundo Glicério, mesmo sem previsão para contratar os brigadistas, a Femarh atua no Estado, junto com brigadas voluntárias, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros (me engana que eu gosto).
No Uiramutã, há apenas um servidor da Femarh e dois brigadistas da Defesa Civil municipal. O Prevfogo, do Ibama, mandou apenas sete brigadistas para ajudar no combate aos incêndios florestais na região.
